Se
está aborrecido com a forma normal de um filme se desenrolar, isto é, do inicío
ao fim, então tem de ver este filme de Christopher Nolan. É que, se o vir como
vê todos os outros filmes, nem vale a pena, não vai entender nada.
Durante
o filme seguimos o percurso de Leonard Shelby, que quer encontrar o responsável
pela violação e homicídio da sua mulher. Leonard, desde esse incidente, não tem
memória a curto prazo. Isso leva-o a fotografar e escrever, muitas vezes em
forma de tatuagens, tudo o que é relevante.
A
razão pelo motivo da visualização ser tão diferente? Começa de trás para à
frente. Sabemos logo quem é o assassino e o seu destino. Quando descobri isto,
o meu primeiro pensamento foi: isto já não tem piada nenhuma, já sabemos o
final! Mas tal não acontece pois, ao longo de todo o filme, vamos desvendar os
motivos do protagonista, o seu trabalho de detetive e se, de facto, apanhou a
pessoa certa.
Aqui
Guy Pearce consegue uma prestação exemplar. O restante elenco consegue cumprir
com o resto do filme, não dando nada de especial ao enredo mas consegue cumprir
com aquilo a que se propõe.
O
filme vale pelo seu enredo e pela maneira como o trata.
Nota: 4/5
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