Vou fazer, pela primeira vez, uma comparação entre dois
filmes embora, na verdade, este não seja um remake mas sim uma continuação.No
entanto, com a diferença de quase 30 anos, podem relacionar-se os dois.
O
enredo é simples. No primeiro, temos um hacker, Kevin Flynn, que foi raptado
para dentro de um mundo digital e que, para conseguir fugir, tem de derrotar um
programa tirano que anda a consumir todos os outros. Na continuação, é-nos dito
que Kevin Flynn desapareceu de novo e que agora cabe ao seu filho salvá-lo.
Um
factor a ter em conta é que o ator que interpreta Kevin Flynn e Tron se manteve
nos dois filmes. O grande Jeff Bridges, que interpreta Flynn, consegue um
grande desempenho no primeiro filme mas na sequela não deslumbra. Esse é um
problema nos dois filmes pois, além de Bridges, não existe uma personagem que
se destaca das outras, não são carismáticas nem muito interessantes.
Um
facto de que se podem os dois orgulhar são os efeitos especiais. Na versão dos
anos 80, temos aquela típica imagem dos jogos do género Space Invaders, não
fosse isto um cenário digital. Na versão mais recente, os efeitos, claro está,
são mais bonitinhos mas, a dada altura, é tanta cor e tanto movimento que cria
alguma confusão e o espetador tem de fechar durante um pouco os olhos.
O único
ponto superior na versão de 2010 é a sua banda sonora, que ficou a cargo de
Daft Punk. De resto, é quase uma cópia do seu irmão mais velho, apenas com os
efeitos atualizados. É, assim por mim considerado, uma sequência irrelevante.
Sem
dúvida que o clássico deve ser visto ou revisto. A sequela vale pela sua banda
sonora e efeitos extravagantes.
Tron:4/5
Tron: O Legado: 3/5
Sem comentários:
Enviar um comentário