Douglas Quaid é um funcionário
de construção civil que, para fugir à monotonia da sua vida, decide ir a Rekall,
uma empresa que implanta lembranças inesquecíveis no cliente. No entanto, o
procedimento não corre bem e Douglas vê-se perseguido por toda a gente, por ter
sido identificado como um membro da Resistência.
No que diz respeito a esta
análise crítica, irei começar pelas diferenças. A ação passa-se toda na Terra. E
temos apenas duas localizações, a Colónia e a Federação Unida da Bretanha. É
interessante ver as grandes diferenças entre estes dois locais, enquanto um é
mais coloquial e rústico o outro tem uma aparência bem mais estéril.
Como não podia deixar de ser,
o filme faz várias referências ao seu antecessor dos anos 90, o que vai alegrar
para quem o tenha visto. A diferença de 22 anos nota-se clara e principalmente num
ponto, os efeitos especiais, que neste possuem variadas apresentações e um
aspeto muito polido.
Schwarzenegger foi substituído por Colin
Farrell, o que se revelou numa boa mudança, pois o físico mais esguio do ator
faz com que seja possível a criação de mais perseguições na vertical, o que é
muito mais emocionante. O restante elenco dá igualmente um bom contributo ao
filme.
Porém, a grande falha para mim
deste filme é a sua falta de capacidade de reter a atenção de quem o vê; por
vários momentos pensei se faltaria muito tempo para o filme acabar. Isto também
porque vi o antigo, para um estreante esta sensação pode não acontecer.
É um bom filme de ação que entretém.
Nota: 3,5/5
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