O argumentista Joss Whedon tentou algo ousado com “A Casa na Floresta”, ou seja, utilizar uma fórmula que é recorrente em filmes de terror,
um grupo de adolescentes numa cabana na floresta, e reinventá-la. Mas será que
foi uma boa tentativa?
Felizmente
sim. Quando vemos que um pequeno grupo de adolescentes vai passar uns dias numa
cabana, numa floresta afastada da civilização, pensamos que é mais um filme
cliché, no qual irá aparecer um assassino, ou zombies, ou vampiros ou algo
parecido, mas tal não acontece. Em vez disso, temos uma organização secreta que
vai condicionar o comportamento dos jovens através de drogas. E quem vai caçar
este grupo? Tudo depende deles.
O filme
consegue ser um bom filme de terror e, mesmo assim, uma sátira a esse tipo de
filmes. Chega até a apresentar algumas cenas que podem ser quase consideradas
de comédia.
A
prestação dos atores é a habitual neste tipo de filmes, nada de extraordinário
mas boa o suficiente para ser convincente. Uma surpresa foi a presença de Chris
“Thor” Hemsworth no elenco, mas contudo sem ter um papel de grande relevo, que,
neste tipo de filmes, costuma ser atribuído a um elemento feminino. Tal escolha
para a personagem possa residir no facto de o filme ter sido gravado em 2009,
altura em que Hemsworth ainda não detinha o protagonismo que agora tem.
Um
ponto positivo é que temos de facto uma conclusão do filme. É quase impossível
haver uma sequela deste filme, ou mesmo um remake, o que nos dias de hoje é
louvável. Os efeitos das criaturas, embora não estejam mal, então um pouco
atrás do que já se vê.
Um
filme de terror que vale a pena ver.
Nota:4/5
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