07/01/2023
16/07/2022
Thor - Amor e Trovão (Thor: Love and Thunder - 2022)
Acho que ninguém estava bem à espera que, dos três heróis principais iniciais, - Capitão América, Homem de Ferro e Thor - fosse o Deus do Trovão o primeiro a ter o quarto filme a solo, principalmente porque os primeiros dois filmes não foram exatamente os melhores recebidos. Mas parece, que com a chegada de Taika Waititi e aquilo que fez em “Thor Ragnarok”, trouxe a personagem para a ribalta, algo que continuou nos últimos filmes de Avengers. E agora o realizador está de novo em ação para nos trazer a nova aventura do deus do trovão.
Thor, junto com os Guardiões da Galáxia, está em modo de reflexão, a tentar encontrar o seu lugar no mundo. Só quando descobre que os deuses andam a ser massacrados ao longo do universo e que as próximas vítimas são os deuses de Asgard, Thor vai ter de voltar à Terra. E é aí que descobre que Jane Foster se tornou o novo Thor que protege o planeta. Agora os 2, juntamente com Valquíria e Korg, vão ter de derrotar Gorr.
Na altura, escrevi que “Ragnarok” tinha sido muito cómico para o meu gosto e que não fazia muito sentido, tendo em conta as temáticas do filme. Mas, com o passar do tempo, e depois de mais umas quantas visualizações, acabei por apreciar mais o estilo e a maneira como a aventura foi contada.
Por isso, não foi com contrariedade que vi o regresso do estilo de Taika para mais uma versão cheia de carisma do deus nórdico. E, mesmo não tendo qualquer problema com o tom ainda mais cómico do filme, houve várias coisas que foram muito apressadas. Principalmente porque mistura duas histórias importantes da BD, uma é a de Gorr e a sua saga pela morte dos deuses, e a outra quando Jane Foster pega em Mjolnir e se torna o novo Thor. Talvez não fosse preciso fazer um filme para cada uma destas histórias, mas acho que deviam ter sido melhor exploradas. A visita à cidade dos deuses também podia ter sido mais significativa do que aquilo que foi apresentado. Também há algumas coisas que não fazem grande sentido, mas explorar isso seria entrar no campo dos spoilers.
Isso não quer dizer que não haja muita coisa para gostar deste filme, porque há. Thor continua a dizer bastantes piadas mas também sabe tornar-se mais sério quando a situação assim o exige, ou seja, basicamente as cenas com Gorr e Jane. A relação de Thor e Jane tem uma representação diferente em relação aos outros filmes, com a nova dinâmica, tanto pelo o facto de já não estarem numa relação, como pelo facto de Jane agora empunhar Mjolnir. E não é possível falar em relações sem mencionar o incrível triângulo amoroso que é Thor, Mjolnir e Stormbreaker. Exatamente, é mesmo isso que leram.
Chris Hemsworth continua impecável como o protagonista e a mostrar que está mais que à altura para a personagem. Tessa Thompson também faz um bom papel, como uma Valquíria que está farta da vida burocrática e que deseja voltar ao campo de batalha, e Christian Bale é Christian Bale, não há nada para não gostar, apenas que teve pouco tempo de ecrã.
“Thor - Amor e Trovão” é mais uma grande aventura do deus do trovão. Talvez da próxima vez reduzir um pouco o rácio da comédia, face a uma atitude mais séria.
Thor, junto com os Guardiões da Galáxia, está em modo de reflexão, a tentar encontrar o seu lugar no mundo. Só quando descobre que os deuses andam a ser massacrados ao longo do universo e que as próximas vítimas são os deuses de Asgard, Thor vai ter de voltar à Terra. E é aí que descobre que Jane Foster se tornou o novo Thor que protege o planeta. Agora os 2, juntamente com Valquíria e Korg, vão ter de derrotar Gorr.
Na altura, escrevi que “Ragnarok” tinha sido muito cómico para o meu gosto e que não fazia muito sentido, tendo em conta as temáticas do filme. Mas, com o passar do tempo, e depois de mais umas quantas visualizações, acabei por apreciar mais o estilo e a maneira como a aventura foi contada.
Por isso, não foi com contrariedade que vi o regresso do estilo de Taika para mais uma versão cheia de carisma do deus nórdico. E, mesmo não tendo qualquer problema com o tom ainda mais cómico do filme, houve várias coisas que foram muito apressadas. Principalmente porque mistura duas histórias importantes da BD, uma é a de Gorr e a sua saga pela morte dos deuses, e a outra quando Jane Foster pega em Mjolnir e se torna o novo Thor. Talvez não fosse preciso fazer um filme para cada uma destas histórias, mas acho que deviam ter sido melhor exploradas. A visita à cidade dos deuses também podia ter sido mais significativa do que aquilo que foi apresentado. Também há algumas coisas que não fazem grande sentido, mas explorar isso seria entrar no campo dos spoilers.
Isso não quer dizer que não haja muita coisa para gostar deste filme, porque há. Thor continua a dizer bastantes piadas mas também sabe tornar-se mais sério quando a situação assim o exige, ou seja, basicamente as cenas com Gorr e Jane. A relação de Thor e Jane tem uma representação diferente em relação aos outros filmes, com a nova dinâmica, tanto pelo o facto de já não estarem numa relação, como pelo facto de Jane agora empunhar Mjolnir. E não é possível falar em relações sem mencionar o incrível triângulo amoroso que é Thor, Mjolnir e Stormbreaker. Exatamente, é mesmo isso que leram.
Chris Hemsworth continua impecável como o protagonista e a mostrar que está mais que à altura para a personagem. Tessa Thompson também faz um bom papel, como uma Valquíria que está farta da vida burocrática e que deseja voltar ao campo de batalha, e Christian Bale é Christian Bale, não há nada para não gostar, apenas que teve pouco tempo de ecrã.
“Thor - Amor e Trovão” é mais uma grande aventura do deus do trovão. Talvez da próxima vez reduzir um pouco o rácio da comédia, face a uma atitude mais séria.
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02/07/2022
Buzz Lightyear (Lightyear - 2022)
Não estava à espera de um filme sobre o boneco Buzz Lightyear, de todos os filmes que seria possível que a Pixar lançasse. Não que seja possível criar um grande filme a partir daí, afinal estamos a falar do estúdio que nos fez importar por sentimentos, por isso até podemos estar perante o melhor filme de sempre.
Depois de anos a tentar descobrir o combustível para voltar para casa, Buzz vai ter de salvar a colónia espacial de uma invasão de robôs, comandados por Zurg.
Todos os filmes deste estúdio são sempre acontecimentos pois, na grande maioria dos casos, são bem capazes de estar entre os melhores filmes do ano. E, infelizmente, acho que este não vai fazer parte dessas conversas. Não que “Buzz Lightyear” seja um mau filme, apenas não é nada de extraordinário. É um filme de ficção-científica com alguns conceitos de viagens no tempo e não foge muito disso.
Logo nas primeiras cenas é possível prever o desenvolvimento que Buzz vai ter de sofrer ao longo do filme e não existe nenhuma surpresa em relação a isso. Também quem possa estar à espera de ver relações entre esta versão e a do “Toy Story” vai ficar algo desapontado. O restante esquadrão do nosso Ranger do Espaço também não são propriamente os mais interessantes, isto excluindo claro o gato robótico SOX que é, sem dúvida alguma, a melhor personagem do filme.
Mal volto a dizer, não significa que estejamos perante um mau filme, porque a animação continua impecável e há boas cenas de ação, apenas não tem nada de particularmente memorável.
Não, este não é o melhor filme da Pixar, aliás nem é o melhor filme que lançaram este ano, mas é provavelmente o seu primeiro verdadeiro blockbuster de verão.
Depois de anos a tentar descobrir o combustível para voltar para casa, Buzz vai ter de salvar a colónia espacial de uma invasão de robôs, comandados por Zurg.
Todos os filmes deste estúdio são sempre acontecimentos pois, na grande maioria dos casos, são bem capazes de estar entre os melhores filmes do ano. E, infelizmente, acho que este não vai fazer parte dessas conversas. Não que “Buzz Lightyear” seja um mau filme, apenas não é nada de extraordinário. É um filme de ficção-científica com alguns conceitos de viagens no tempo e não foge muito disso.
Logo nas primeiras cenas é possível prever o desenvolvimento que Buzz vai ter de sofrer ao longo do filme e não existe nenhuma surpresa em relação a isso. Também quem possa estar à espera de ver relações entre esta versão e a do “Toy Story” vai ficar algo desapontado. O restante esquadrão do nosso Ranger do Espaço também não são propriamente os mais interessantes, isto excluindo claro o gato robótico SOX que é, sem dúvida alguma, a melhor personagem do filme.
Mal volto a dizer, não significa que estejamos perante um mau filme, porque a animação continua impecável e há boas cenas de ação, apenas não tem nada de particularmente memorável.
Não, este não é o melhor filme da Pixar, aliás nem é o melhor filme que lançaram este ano, mas é provavelmente o seu primeiro verdadeiro blockbuster de verão.
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