Star
Wars está de volta para a sua entrega anual, naquele que é o segundo episódio desta
nova trilogia, com grandes expetativas. Queremos saber os destinos das novas
personagens apresentadas em “O Despertar da Força”, assim como voltar a ver
Mark Hamill no papel que marcou a sua carreira.
Rey,
agora junto de Luke Skywalker, tenta treinar os seus recentemente descobertos
poderes. Enquanto isso, a Resistência tenta sobreviver face ao implacável
ataque da Primeira Ordem.
“Os Últimos
Jedi” é um misto de coisas. Tem coisas boas, coisas menos boas e coisas que
simplesmente não fazem sentido. Vou tentar explicar o que é o que sem spoilar
nada, para assim não estragar a experiência a quem ainda não o viu e o quer
fazer. Como coisas boas temos as batalhas no espaço, o desenvolvimento de Rey e
Kylo Ren e algumas cenas de ação. As menos boas foi a história de Finn, de DJ e
Snoke.
Rey
tenta desenvolver os seus poderes e descobrir qual é o seu lugar em todo este
conflito. Durante essa jornada, apercebe-se a divisão interior que assola Kylo
Ren e tenta puxá-lo para o lado dos bons. Em relação a Luke Skywalker, ainda
não me decidi completamente se sou a favor ou contra. Na sua grande maioria,
toma decisões que, sinceramente, não me parecem corresponder de todo com a
personagem e só lá para o fim é que tem uma participação mais ativa. E Snoke?
Esteve numa escala crescente durante a maior parte do tempo para depois o final
ser muito insatisfatório. Além disso, se a parte desempenhada por Finn fosse completamente
retirada do filme nem se tinha notado a diferença.
Com a
súbita morte de Carrie Fisher, é natural que se tenha mais atenção à sua
personagem e é com ela que acontece um dos momentos que me fazem mais confusão.
Mas tem uma grande interpretação e, sabendo que nada foi alterado neste filme
pelo seu falecimento, várias questões são levantadas para o próximo episódio.
Temos
cenas de grande valor espalhadas por todo o filme. Uma grande banda-sonora,
batalhas espaciais de grande qualidade e outras cenas que não podem ser aqui
explicadas com maior detalhe.
O tom
que o realizador Rian Johnson apresentou foi um pouco cómico a mais daquilo que
estava à espera. Os trailers transmitiam uma ideia de uma história mais sombria
e onde muito se ia alterar, porém os tons mais cómicos desviam a atenção de
detalhes que não fazem sentido algum.
Não me
pareceu um Star Wars tão forte como o anterior mas, mesmo assim, é um bom filme
de ficção-científica e esperemos que o próximo episódio seja em grande!
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