Aparentemente,
Bruce Willis deve estar a tentar entrar em algum tipo de recorde de entrada em
filmes. Na altura que estou a escrever este texto, temos dois filmes com o
senhor nas salas de cinema e, por incrível que pareça (ou então não), nenhum
deles é particularmente bom.
Steve, o
único detetive privado de Venice, vai atrás de um gang que lhe roubou o cão.
Enquanto isso, tem de fugir de dois irmãos samoanos, por se ter envolvido com a
irmã deles, e descobrir quem anda a pintar grafits obscenos num prédio de um
cliente.
Este filme
é uma salgalhada pegada e sem nada a que agarrar. Com tantos enredos envolvidos
ao mesmo tempo, nenhum é desenvolvido o suficiente para chegar a ser
interessante. E, num filme que pouco passa dos 90 minutos, eu pensava que já
tinha passado mais de duas horas!
Bruce
Willis faz praticamente a mesma personagem que faz em quase todos os seus
filmes mais recentes e possui uma incrível “habilidade”: apesar da boa
quantidade de socos, a cara está sempre igual, sem arranhões. Para mim, a maior
surpresa foi Jason Momoa que interpreta, provavelmente, um dos traficantes de
droga mais simpático e compreensivo que já vi num filme. John Goodman, por
muito que goste do ator, aqui está completamente deslocado - a sua personagem
podia ser apagada que o filme continuava a ser o mesmo.
“Era uma
vez em Los Angeles” não é propriamente um filme que possa aconselhar a ver mas,
se gostam dos últimos filmes de Willis, são capazes de gostar deste.
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