Charlize
Theron junta-se a um dos realizadores do filme “John Wick” para nos trazer um
filme cheio de ação passado durante os finais da Guerra Fria. Theron está-se a
afirmar cada vez mais em filmes de ação e este pode ser um passo importante
para isso mesmo.
Uma agente
secreta do MI6 é enviada para Berlim, para investigar o homicídio de um colega
e, ao mesmo tempo, recuperar uma lista que contêm o nome de todos os agentes
duplos.
Aquilo que
salta logo à vista é que este tenta ser um “John Wick” mas no feminino, com
algumas diferenças, não muitas, que podem relegar “Atomic Blonde” como a
escolha mais fraca. Claro que gostos são gostos mas, para mim, os pontos
inferiores são em maior quantidade que os pontos superiores e já vou
explicitá-los.
O mundo
aqui criado não é tão envolvente nem misterioso, talvez por se tratar “apenas”
do MI6 e não de uma organização clandestina de assassinos mundial, e também
pelo cenário ser algo conhecido. As cenas de ação não causam tanto impacto - na
sua maior parte são confrontos corpo-a-corpo que, embora muito bem executados,
não me fizeram despertar tanta atenção. Mesmo a história, em algumas situações,
chega a ser algo confusa e é preciso estar sempre atento neste mundo de espiões
e mentiras. Uma coisa a favor é a banda-sonora, com uma forte presença de
músicas dos anos 80, que caiem muito bem no ambiente e estilo do filme. Também
Charlize Theron consegue uma melhor interpretação que Keanu Reaves.
Não quero
com isto dizer que estamos perante um mau filme, porque não é isso que
acontece. Tem grandes cenas de ação, uma protagonista forte e uma grande
interpretação de James McAvoy. O problema é mesmo a história mas “Atomic Blonde
- Agente Especial” não nos demotiva de todo a voltar a ver Theron em grandes
filmes de ação.
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