Da mente do realizador Doug
Liman, que nos trouxe filmes como “Mr. e Mrs. Smith” e “No Limite do Amanhã”,
temos “O Muro”, um intenso triller psicológico passado nos finais da guerra do
Iraque.
Dois
soldados americanos são encurralados por um sniper letal, com apenas um muro
instável para os proteger.
Quando primeiro vi que metia John
Cena do elenco, pensei logo: “vamos ter mais um filme de ação com muitas
explosões e tiros e sem interesse nenhum…”. Mas depois aparece Aaron
Taylor-Johnson, que nos mostra o que realmente se passa, que é um thriller
interessante.
O modo como Isaac conversa com o
seu possível carrasco consegue criar momentos de alguma tensão, onde, em
qualquer altura, o tiro fatal pode acontecer e o filme acaba. Mas isto não pode
ser um tratamento rápido, a esvair em sangue lentamente, sem meios de atingir o
seu “captor” ou de pedir ajuda. O nosso protagonista vai rastejando de um lado
para o outro do muro, na esperança de ter uma brilhante ideia de como se safar.
Esta é uma premissa que, se se estendesse durante muito tempo, podia enterrar o
filme mas, felizmente, a hora e meia de duração é exatamente o que se precisa
para criar a sensação de tensão necessária. E mesmo o final é de louvar, não é
inovador mas, mesmo assim, consegue ser empolgante.
“O Muro” não vai revolucionar o
vosso verão mas cumpre bem aquilo que apresenta no trailer.
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