01/11/2013

Thor – O Mundo das Trevas (Thor: The Dark World - 2013)



               
                 A Marvel quer manter a grande ímpeto que tem mantido no grande ecrã. Daí, entrega-nos o segundo filme do nórdico deus loiro a solo. Não tenho nada contra – muito pelo contrário, já que sou um grande apreciador deste tipo de filmes! -, mas uma coisa que me estava a preocupar nesta sequela era o vilão... Os trailers não mostravam grande coisa de Malekith e, o que revelavam, não me animava muito. Por isso, foi com alguma cautela que fui ver este “Thor – O Mundo das Trevas”. 
                Depois dos acontecimentos de “Os Vingadores”, Loki está condenado a ficar numa cela para sempre e Thor anda a por os nove reinos nos eixos. Mas Malekith, o elfo negro, aparece para trazer a escuridão e com Asgard e Odin impotentes para o parar, cabe a Thor salvar a situação. 
                Em relação ao vilão, a coisa correu melhor do que esperava. Não melhor que Loki - não há nada que o bata! E mesmo com um objetivo bastante genérico, a personagem interpretada por Christopher Eccleston consegue uma boa representação. E, por falar em interpretações, Anthony Hopkins não esteve aqui no seu melhor, com a sua interpretação a deixar um pouco a desejar. 
                Outra coisa que não me caiu bem foi a presença de Jane Foster. É verdade que ela tinha de estar lá mas a sua integração parece demasiado forçada; parece quase que só lá está para entrar numas cenas românticas com o protagonista. 
                Atenção, não quero dizer com isto que é um mau filme, porque não o é. Aliás, está muito bom! Chris Hemsworth consegue mesmo confirmar-se como o deus do trovão e não podia haver um Loki melhor que Tom Hiddleston, que consegue roubar todas as cenas em que entra. Temos também uma maior participação do elenco secundário, que consegue aqui uma boa prestação. 
                É um filme com mais ação que o primeiro e que, mesmo assim, consegue ter um argumento sólido com algumas piadas bem colocadas. Mais uma boa prestação da Marvel. 

                P.S.: O filme tem duas cenas de pós-créditos. Embora só a primeira é que seja minimamente interessante.


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