16/11/2020

Greenland - O Último Refúgio (Greenland - 2020)

          Isto é que foi sorte hein? Lançar um filme em pleno 2020 que, aparentemente, parece ser sobre um desastre natural, não dá ideia de correr bem. Eu ia no espírito de aproveitar o espetáculo visual e história “over-the-top”, muito ao estilo de “2012”, mas parece que não foi bem isso que me calhou na rifa.
          Quando pedaços de um cometa ameaçam a extinção da humanidade, John Garrity e a sua família tentam a todo o custo arranjar um refúgio.
          E aquilo com que estava a contar, e verdade seja dita, o que o trailer parecia mostrar, não foi o que tive. É verdade que houve uma explosão aqui e acolá mas nada de “desastroso”. São as ondas de choque por elas criadas que são mais impressionantes. Muito disto deve estar relacionado com o orçamento de cerca de 35 milhões que não permitiu mostrar mais. Por isso, o foco do filme baseia-se mais na ansiedade e urgência da família protagonista em encontrar e chegar a um refúgio.
          Tendo que mudar de perspetiva para aquilo que o filme era, acho que embora razoável não é nada de especial. A família é separada para criar mais drama. Claro que, depois deparam-se com vários tipos de pessoas e, no geral, são o tipo de pessoas que aparecem sempre, umas boas e outras más (bastante identificáveis). O filho ter diabetes insulinodependente foi maneira que criar mais alguns momentos de tensão mas, ao menos, no seu geral, a doença está bem retratada.
          Gerard Butler e Morena Baccarin são um bom duo para protagonizar no filme e, embora haja a tentativa de mostrar que o casal no filme não está no melhor dos termos um com o outro, isso pouco altera o filme.
          “Greenland - O Último Refúgio” pode não ter tido uma altura muito boa para estrear mas, mesmo assim, é bastante competente. Não faz nada de mal em particular, mas também não se consegue destacar.


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