Está a ser
um grande ano para quem é fã do conhecido aranhiço da Marvel. Tivemos Tom
Holland em “Guerra Infinita”, um pequeno spin-off em “Venom”, um grande
videojogo e, para acabar o ano com chave de ouro, uma animação diferente de
todas.
Depois de
Miles Morales ter ganho os poderes do conhecido Homem-Aranha, ele é confrontado
com as várias versões deste herói existentes noutras dimensões que foram
arrastados para este universo. Agora Miles tem de os ajudar a voltar a casa, ao
mesmo tempo que tenta ser ele próprio um herói.
Uma das
coisas que se destaca nesta animação é o seu protagonista. Desta vez não é
Peter Parker mas sim Miles, um latino afro-americano que é bastante diferente
da típica personagem que estamos habituados a ver. Mostra que tipo de relação é
que tem com os seus familiares e como tem que se habituar a um novo mundo que
deu uma volta de 180º.
Por outro
lado, esta animação é diferente pelo estilo bastante díspar da animação a que
estamos habituados. Os realizadores queriam transpor para o ecrã a
banda-desenhada, o que consegue criar alguns visuais incríveis. Atenção que
pode não agradar a todos, já que em várias situações parece que estamos a ver
um filme 3D antes de meter os óculos, o que pode criar algumas dores de cabeça.
Os
Homens-Aranha de outras dimensões também tiveram direito a desenvolvimento.
Temos uma diferente interpretação de um Peter Parker mais velho, a primeira
versão da mulher aranha, o Homem-Aranha Noir - com uma incrível interpretação
de voz de Nicolas Cage! - uma versão anime em Peni Parker e Spider-Ham. Todas
as versões têm o seu momento de brilhar, contudo sem nunca tirar o protagonismo
a Miles.
“Homem-Aranha - No Universo
Aranha” é uma grande animação com grandes doses
de ação, sem nunca descurar na história, tudo num estilo
visual vibrante. É bem capaz de ser a melhor animação do ano e, para mim, dos
melhores do ano.
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