
Eddie Brock
adquire grandes poderes ao se juntar a um ser vindo do espaço, para conseguir
salvar a sua vida.
Este filme
tinha tudo para não ir a bom porto. Os trailers não foram maus mas todas as
outras informações vinda do outro lado do Atlântico não traziam as notícias
mais encorajadoras. Mas, por incrível que pareça, “Venom” não é mau - é claro
que não é um dos melhores filmes do gênero, aliás, não entra para o top 3 deste
ano - mas acaba por ser jeitosinho.
O grande
chavão é a interação entre Eddie e Venom, que fazem todo o filme valer a pena.
A interação entre personalidades tão díspares uma da outra é daquilo que o
filme devia ter mais, já que temos uma primeira parte demasiado demorada, sem
grande interesse, que talvez, se contada de maneira diferente, podia tornar o
filme mais sólido.
Tom Hardy
traz Eddie Brock ao cinema de uma maneira bem mais sólida que em “Homem-Aranha
3” (o que também não é difícil) e é o
único que consegue sobressair no elenco. Michelle Williams não transmite grande
dinamismo e Riz Ahmed é um vilão totalmente genérico, sem grande interesse, e
não é uma personagem muito ameaçadora.
Os efeitos e poderes de Venom
estão muito bem apresentados, já que consegue impor-se e ser uma ameaça a quem
quer que o enfrente. O problema da película é não ter aparecido mais disto. O
meu maior problema é mesmo com o argumento, que nos traz uma primeira parte de
treta e várias personagens desinteressantes.
Venom conseguiu ser uma boa
surpresa e os problemas podem ser facilmente ser resolvidos numa futura
sequela.
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