Na sua
quarta colaboração, Denzel Washington e o realizador Antoine Fuqua aventuram-se
na sua primeira sequela. O primeiro “The Equalizer” apareceu naquela onda de
filme de ação com protagonistas mais velhos; acabou por se revelar um filme
competente e fez algum dinheiro por isso temos aqui a sequela.
Robert
McCall continua a servir como o protetor anónimo da sociedade mas, quando um
dos seus poucos amigos é morto, a vingança vai ser sangrenta.
Gostei
do filme, pelo menos mais do que o primeiro, mas, para mim, tem uma grande
falha. Para uma duração de duas horas, parece que se está na sala de cinema
durante muito mais tempo: não há um bom ritmo aos acontecimentos, não nos consegue
prender sempre a atenção. Claro que tem momentos de grande intensidade, aliás
logo no início, mas depois tem altos e baixos.
Denzel
Washington é um grande protagonista mas, em alguns momentos, já é esticar um
pouco que ele consiga fazer o que demonstra. Neste ainda se aceita mas, se isto
continuar, a credibilidade vai diminuir cada vez mais. Desta vez mergulhamos na
vida pessoal do protagonista, tentando dar-lhe mais algum caráter, o que não
deixou de ser uma boa ideia.
As
cenas de ação são implacáveis e, mesmo eu, que sou a favor de partes bastante
empolgantes, aqui estas não parecem completamente ajustadas. Podiam facilmente
ser mais “leves”, que não se perdia nada e podia ser visto por mais gente.
Gostei
mais deste “The Equalizer 2 – A Vingança” do que do primeiro mas, mesmo assim,
não passa de um filme razoável com boas cenas de ação.
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