Este
“Dark Places” foi um filme que, mal vi o trailer, me despertou um entusiasmo
especial para o ver. Já se sabe que, de há uns anos para cá, a qualidade de um
trailer não está relacionada com a qualidade do filme mas, com a participação
de Charlize Theron e Nicholas Hoult no elenco e sendo a história de um livro de
Gillian Flynn, (“Parte Incerta”), havia esperança para duas horas bem passadas.
Libby
Day tinha oito anos quando a sua família foi brutalmente morta, na sua casa do
Kansas. Agora, quase trinta anos depois, Libby vai juntar-se a um grupo de
investigadores para descobrir o que se passou, de facto, naquela noite.
Tudo
nos leva que estamos perante um grande thriller criminal, que nos manteria
presos do início ao fim (semelhante ao filme de David Fincher), só que não é
totalmente bem-sucedido. Ficamos com vontade de saber o que se passou mas não
há nenhum sentido de urgência, em que a descoberta do mistério (e consequente
ilibação do suposto culpado) tanto pode demorar cinco dias como cinco semanas.
Pronto, na verdade, há data limite mas não é algo que se faça sentir ou que cause
algum impacto. Saber o que na verdade se passou é uma agradável surpresa mas
nada que nos faça dizer “Uau!” ou que nos mantenha pasmados uns bons segundos.
Muita
da força do filme deve-se a interpretação de Theron, que consegue entrar na sua
personagem, alguém que ficou traumatizado com algo que aconteceu quando era
muito nova e que, no presente, o dinheiro não chega para tudo, já não sabe bem
o que fazer com a vida. Hoult não aparece durante muito tempo mas consegue
fazer um trabalho competente. Chloë Grace Moretz também tem algumas cenas, e
nelas até que está muito benzinho.
Não era
bem o filme que estava à espera, mas não é mau de todo.
Concordo em algumas coisas que disse, contudo eu não suportei mesmo o filme.
ResponderEliminar"Lugares Escuros": 1*
Odiei completamente este filme estreado em Portugal a 13 de agosto de 2015, pois a história desenrola-se num emaranhado enredo.
Deveria desenrolar-se de outra maneira, pois o seu início foi aborrecido e sonolento mas o seu final foi simplesmente desabrido.
Cumprimentos, Frederico Daniel.