Este era um filme que estava com
alguma expetativa, principalmente tendo em conta o trio de protagonistas. E,
claro que não se pode esquecer todas as pessoas envolvidas, como os produtores
de “A Toupeira” e o argumentista de “Drive – Risco Duplo”, por isso seria de
esperar que o filme fosse minimamente emocionante.
Quando um vigarista e a sua
mulher são obrigados a confiar a sua liberdade a um completo estranho após a
morte de um detetive particular que os seguia.
E dos três protagonistas a que
temos direito, Viggo Mortensen, Kirsten Dunst e Oscar
Isaac, é incrível como não se sente empatia para com nenhum deles. É apenas com
Mortensen que se consegue tirar algo de tão insípidas personagens, com o ator a
ser o melhor de todo o filme. A personagem de Dunst parece inicialmente que vai
ter uma grande importância, mas pouco relevante é para o desenvolvimento dos
acontecimentos, e Isaac também não consegue interessar. E o problema nem é dos
atores, porque já vimos que conseguem melhor, mas sim do argumento.
Sim,
porque isto para um suposto thriller de perseguição consegue ser bastante
chato. Não há verdadeira tensão para manter o espetador interessado, já que
apenas vemos o pequeno grupo a ir de cidade em cidade para fugirem das
autoridades. Autoridades essas que não parecem de todo muito preocupadas, ou
empenhadas, em os procurar.
Para dar alguma justiça ao filme
é verdade que os cenários gregos conseguem ser interessantes, mas fica-se por
aí.
Um filme que peca tanto pelas
personagens, como pelo argumento que é obrigado a seguir.
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