Com 3 nomeações para a noite dos
Óscares, todas elas relacionadas com interpretações, estava à espera de ficar
estupefato com elas. E de facto elas valeram a pena, contudo fiquei um pouco
desiludido com o filme em si, principalmente devido à sua duração.
Freddie Quell era um marinheiro que com o fim da Segunda Guerra Mundial não sabe o que fazer com a sua vida. Tudo muda quando conhece o incrível Lancaster Dodd e a sua Causa.
Primeiro, tal como o próprio Quell ficamos fascinados por Dodd e os seus discursos. Mas com o desenvolvimento do filme, vemos que afinal Dodd não parece saber muito bem o que está a fazer, e que improvisa grande parte daquilo que diz.
E assim temos dois polos, Quell que é o lado mais selvagem e puro do ser humano, e Dodd o lado mais científico que tenta ser o mais perfeito que a espécie permite. E, basicamente, todo o filme é uma interação entre estas duas personagens, com quase nenhuma participação revelante de personagens secundárias. A única exceção é Amy Adams, que faz de mulher de Dodd, e que uma das grandes, e poucas, apoiantes do marido, que está por de trás de muitas das decisões dele.
O tema que se pode apresentar interessante é levado até ao extremo da duração. Mais de duas horas é muito, e torna bastante cansativo ver o filme, com várias situações em que queria que o filme acabasse. E o problema é que o final não compensa toda esta espera, o que é uma grande desilusão.
Um filme que conta com grandes prestações, mas que vale mais pela sua primeira parte.
Nota: 3/5
Freddie Quell era um marinheiro que com o fim da Segunda Guerra Mundial não sabe o que fazer com a sua vida. Tudo muda quando conhece o incrível Lancaster Dodd e a sua Causa.
Primeiro, tal como o próprio Quell ficamos fascinados por Dodd e os seus discursos. Mas com o desenvolvimento do filme, vemos que afinal Dodd não parece saber muito bem o que está a fazer, e que improvisa grande parte daquilo que diz.
E assim temos dois polos, Quell que é o lado mais selvagem e puro do ser humano, e Dodd o lado mais científico que tenta ser o mais perfeito que a espécie permite. E, basicamente, todo o filme é uma interação entre estas duas personagens, com quase nenhuma participação revelante de personagens secundárias. A única exceção é Amy Adams, que faz de mulher de Dodd, e que uma das grandes, e poucas, apoiantes do marido, que está por de trás de muitas das decisões dele.
O tema que se pode apresentar interessante é levado até ao extremo da duração. Mais de duas horas é muito, e torna bastante cansativo ver o filme, com várias situações em que queria que o filme acabasse. E o problema é que o final não compensa toda esta espera, o que é uma grande desilusão.
Um filme que conta com grandes prestações, mas que vale mais pela sua primeira parte.
Nota: 3/5
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