Logo quando vi
o anúncio deste filme de 2008 fiquei, de imediato, assustado. O primeiro filme funcionava
sozinho e - de certeza! - que não precisava de uma sequela. Mas não pensem que vou
atacar o filme de qualquer maneira e sem motivo: não tenho nada contra
sequelas, até porque muitas delas chegam a ser agradáveis.
Liam
Neeson volta a interpreta o papel do consultor de segurança e obcecado pela
proteção da sua família, Bryan Mills. Desta vez, os familiares dos mortos do
primeiro filme vão querer vingança contra a família Mills. E, quando os três
membros deste lar em construção se encontram em Istambul, começam a ser
perseguidos.
A maior
mudança nesta nova entrega é que muito do protagonismo passa para a vítima do
primeiro filme, a filha Kim, que agora entra em grande para tentar salvar os
pais. Muito do que ela faz não é propriamente coerente, principalmente a cena
da perseguição.
Neeson
volta a fazer o mesmo papel que, embora bem executado, apresenta umas
incoerências, como aquela dedução toda "xpto"
de como se orientou após a fuga do seu cativeiro não é muito credível.
O vilão
também é dos menos carismáticos e com menos presença que vi ultimamente. Servem
apenas para servir de "carne para canhão", para o nosso herói descarregar todas
as balas da sua pistola que, por sinal, parece nunca precisar de ser
carregada.
É um filme de ação sem muita
personalidade mas que não é mau de todo, servindo bem para passar o tempo.
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