Quando soube do
assunto de “Força Ralph” fiquei um pouco ansioso, sendo grande fã tanto de
animação como de videojogos, gostava de ver como é que iam misturar estas duas
ideias. Mas, como as ultimas animações que têm saído não tem sido nada de
especial, tentei não elevar muito as expetativas.
Felizmente, tudo correu pelo
melhor. A história gira toda à volta de um mundo em que as personagens dos
jogos árcade ganham vida própria após o centro de jogos fechar. Ralph é o vilão
de um destes jogos, que está farto de ser aquilo para que foi programado: o mau
da fita. Por isso, vai andar de jogo em jogo na esperança de ganhar uma medalha
de herói, para assim ganhar a admiração das outras personagens do seu jogo.
Aqui os
videojogos estão muito bem representados. Se está por dentro deste mundo, desde
jogos dos anos 80 até aos dias de hoje, vai entender muitas das referências que
são feitas. É verdade que algumas personagens apenas aparecem por aparecer, mas
é sempre agradável ver velhos conhecidos.
O enredo e o seu desenvolvimento
é simples mas interessante o suficiente para manter os espetadores atentos.
Quem está habituado a ver animações já sabe o trajeto pessoal que Ralph vai
fazer, contudo, com uma imagem e ambiente cativantes, não me importei muito.
Foi agradável ver o cuidado
especial que deram aos movimentos das personagens mais antigas, com os seus
movimentos e ambientes todos pixelados.
O 3D não incomoda e está bem
executado, embora ainda seja questionável se a sua utilização é mesmo
necessária.
Um ponto positivo foi o trabalho
de dobragem, conseguindo traduzir várias expressões e nomes para o nosso
vocabulário. Um ponto negativo pode ser a sua comparação com “Toy Story”, só
que em vez de termos bonecos que estão vivos, temos personagens de videojogos.
Uma animação de grande qualidade
que deve certamente agradar a todo o público.
Nota: 4,5/5
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