É
verdade que “Piranha 3D” de 2010 deixou um final em aberto mas, verdade seja
dita, quase todos os filmes deste género o fazem. Por isso foi com alguma
surpresa que vi anunciada uma sequela. E, antes de começar a falar do filme,
deixo dois avisos: primeiro, quem se deixa impressionar por cenas de nudez e
sangue não o deve ver, e segundo, é um filme que tem de ser visto com uma mente
aberta. Porque sejamos sinceros, vocês já viram o póster do filme? É mais uma
paródia do que um filme de terror.
Mas o
que é que acontece? Para aqueles que não viram o primeiro filme fica aqui um
pequeno resumo. Uma raça pré-histórica de piranhas provoca um massacre
sangrento num lago cheio de jovens banhistas em férias. Disto isto, apenas
tenho de dizer que na sequela apenas mudou uma coisa: o local. Agora, em vez de
um lago, temos um parque aquático, mas não um qualquer, pois é um parque bem
picante. Neste espaço pode encontrar-se uma piscina para nudistas, com câmaras
em posições estratégicas para mostrar certas partes a toda a gente do parque.
De
resto tudo segue o ritmo normal, parte inicial calma, que serve para apresentar
as personagens e mostrar seios, e a segunda parte, onde aparecem as piranhas e
começam a comer tudo o que lhes aparece à frente.
O
elenco nada faz, estando lá apenas para dar algum corpo ao filme. Afinal de
contas, não podiam começar logo no primeiro minuto a matar tudo. Uma pequena
curiosidade é a participação de David, da série “Marés Vivas”.
O filme
tem alguns factores a seu favor. Primeiro, o seu visual. A filmagem apresenta
uma imagem muito viva e nítida, que é um regalo para os olhos. E, o mais
importante de tudo, consegue gozar consigo próprio, porque o filme tem plena
noção de o quão ridículo é, e isso pode verificar-se em muitas das mortes.
Um
filme que pode agradar para quem quiser ver mulheres e sangue com uma pitada de
humor.
Nota:2/5
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