Passaram
5 anos desde o final da trilogia Bourne. E este novo capítulo nem tem Matt
Damon como o superagente. Então porque usa o filme o nome dele? Porque
supostamente está relacionado com a trilogia, mas tal não é verdade. É apenas
uma tentativa de usar o nome de uma saga conhecida para arrecadar mais uns
milhões de dólares.
Aaron
Cross é um agente de outro programa experimental da CIA, que aumenta tanto o
poder físico como mental do agente. Mas, com o escândalo Bourne, a CIA vê-se
obrigada a terminar com todos os agentes de outros programas. Quando Cross
consegue forjar o seu homicídio, tem de arranjar uma maneira de arranjar os
seus medicamentos, e para isso vai procurar a Dr. Marta Shearing.
Vou explicar porque não considero isto um filme
Bourne. É simples, apenas serve de papel de fundo, não tem propriamente uma
utilidade prática. Podia ser simplesmente um filme de ação com superagentes.
Porém, tem duas características da saga, as várias localizações da ação e o uso
de elevada tecnologia para apanhar Cross.
Para fazer o papel de Aaron Cross temos Jeremy Renner que, de facto, fica bem no papel e consegue
desempenhá-lo de uma boa maneira. Rachel Weisz também consegue um bom desempenho como a ingénua a Dr. Marta Shearing. O restante elenco faz o seu
trabalho de forma competente.
As cenas de ação estão a um bom nível, são
interessantes mas já foi feito melhor. Um grande contra é o seu final, é muito
repentino e fica muito em aberto. Já que dura mais de duas horas podiam ter
demorado mais tempo na parte final, em vez de a estranha parte inicial.
É um bom filme de ação, mas quem pensa que vai ver um
filme 100% Bourne vai ficar desiludido.
Nota:3,5/5
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