Depois do desapontante “Gritos 3”, parecia que esta saga
tinha chegado ao fim, sendo precisos onze anos para ela voltar ao grande ecrã.
Mas será que o final ainda está para vir ou ainda existe algum fôlego para
próximos filmes?
Sem
dúvida que é melhor que “Gritos 3”! Foi uma agradável surpresa, estava
sinceramente à espera que fosse apenas mais uma tentativa de ganhar mais uns
milhões à custa de um nome.
Nesta
nova entrega voltamos a ter o elenco inicial reunido, pelo menos aqueles que
ainda estão vivos, com Sidney Prescott de volta à cidade de Woodsboro para
promover o seu livro. E, está claro, durante esta nova promoção começa uma nova
onda de assassinatos pelo já conhecido Ghostface.
Dentro
dos elementos do elenco original temos também Dewey Riley, agora xerife, e a
sua mulher, a jornalista Gale Weathers-Ridey. Este casal está com vários
problemas, pois Gale quer resolver o caso sozinha e, assim, publicar uma nova
história.
Os
atores originais, e mesmo alguns estreantes, fazem um bom trabalho, contudo
alguns estão lá só para serem mortos. Conseguem interpretar personagens
convincentes e credíveis, o que torna o filme muito agradável de assistir.
Existe
uma tentativa de actualizar o enredo, com a referência a novas tecnologias tais
como o Facebook e Youtube. Porém, estas tentativas parecem um pouco forçadas,
não se enquadrando bem em todas as situações. Já que estamos a apontar
defeitos, é de referir um recorrente que consiste na quase invulnerabilidade do
vilão e no enredo e mortes demasiado simplistas.
A mais
recente entrega de “Gritos” não desaponta.
Nota:3/5
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