“Santuário”, à semelhança de “Enterrado”, é um filme muito
fechado, não aconselhado para quem é tendencialmente claustrofóbico. A
diferença básica é que passamos de um caixão para uma caverna, e temos um
elenco maior.
O filme
retrata um grupo de aventureiros, que decide explorar uma das poucas grutas
ainda por descobrir. O problema aqui vem na forma de uma tempestade, que tapa a
única saída da gruta enquanto a vai enchendo de água. Como é previsível, cabe
ao pequeno grupo que ficou preso arranjar outra saída.
Um
excelente ponto positivo é toda a ambientação do filme. Existe uma boa sensação
de claustrofobia, causada por toda aquela rocha e água. E os efeitos da mesma
também estão muito bons, mesmo no formato digital, pois não vi em 3D.
Porém,
o ponto negativo é o elenco. Este contém inúmeros clichés, sendo o mais óbvio o
da relação disfuncional entre pai e filho que é resolvida durante toda esta
catástrofe. Temos aquele membro que nunca liga aquilo que lhe é dito, o que
está doente e se sacrifica pela equipa e o que tenta se “safar” a todo o custo.
É um
bom filme, que consegue recriar uma boa sensação de “aperto”, com uma pessoa a
sentir-se presa da mesma maneira que as personagens, mais por culpa da
encenação do que pelas personagens em si. Devia ter-se investido um pouco mais
neste departamento.
Um
filme que vale a pena ver.
Nota:3,5/5
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