E continuam os filmes baseados na mitologia grega, embora
com algumas interpretações livres por parte dos seus realizadores. A “Fúria de
Titãs 2” entra neste frenesim de filmes de ação, que, por norma, deixa a
narrativa para segundo plano. Mas será que o mesmo se passa neste filme?
Ainda
não é desta que vamos ter um filme “completo”. Embora já esteja melhor que o
primeiro filme, tanto em termos de grandeza da ação como uma ligeira melhoria
nas personagens. A estória passa-se dez anos depois do primeiro filme, com
Perseu sendo pai e já com uma aparência mais “grega”, ao ter deixado crescer o
cabelo. De novo, o seu pai Zeus vem-lhe pedir ajuda, desta vez para o ajudar a
não deixar os titãs escapar.
Perseu,
tal como no primeiro filme, tem de reunir aliados, sendo estes o filho de
Poseidon, Agenor, e Andrómeda, agora uma rainha guerreira, em vez da frágil
rapariga do primeiro filme. E é neste trio que se baseia a maioria das
interações entre as personagens, e sente-se mais química neste pequeno grupo no
que na maior primeira película.
A
escala neste filme subiu em flecha. Foi possível encontrar um monstro maior que
o Kraken, neste caso o titã Cronos, que é simplesmente enorme. Quando se vê
pela primeira vez todo o esplendor do titã, o sentimento é avassalador, e o 3D
dá um contributo positivo a isso.
Por
falar no 3D, ele não está de todo mal utilizado, com situações em que se nota
que foi bem utilizado, porém noutras parece que tenta criar situações para usar
esta nova técnica.
É um
bom filme de acção e, se é disso que está á procura, então este é sem dúvida um
filme a ver. Mas se quer um mais completo ou profundo então este não vai ser o
seu filme.
Nota:3/5
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