09/02/2019

Bohemian Rhapsody (2018)


            Todos conhecemos os Queen, certo? Acho que posso dizer,com alguma certeza que sim por isso um filme sobre eles, com um grande nível de produção, merece certamente ser visto. E, mesmo com a substituição de Sacha Baron Cohen por Rami Malek como o protagonista e as confusões com o realizador Brian Singer, as coisas correram pelo melhor. Já fizeram camiões de dinheiro e ganharam dois globos de ouro, logo parece ser um filme a ver.
            Aqui seguimos a criação e a história da icónica banda e do seu carismático vocalista Freddie Mercury até à sua icónica atuação no Live Aid de 1985.
            Vamos já falar do elefante na sala. O filme não deve ser considerado como um bom retrato cronológico da banda. Alguns acontecimentos trocaram de ordem e existem personagens inventadas, por exemplo. Mas, embora isto seja algo a ter em conta, também é preciso saber que estamos perante um filme e não um documentário. É normal que certas coisas sejam alteradas para que o produto final seja mais interessante.
            Algo que não me agradou por aí além foi toda a edição do filme. Os anos iniciais passam quase num piscar de olhos, talvez por não serem relevantes. Os momentos musicais estão bem representados, afinal têm ao dispor uma lista das melhores músicas de sempre. E conseguimos “ver” como é que algumas delas foram criadas.
            Só que é Rami Malek que rouba o show, tal como a personalidade que interpreta. O ator consegue aqui um monstruoso trabalho de interpretação, conseguindo transmitir-nos como foi um dos mais estrondosos ícones da música de sempre, desde o modo extravagante de criar música e estar em palco, como a sua enorme solidão interior por pensar que ninguém o consegue compreender. Gwilym Lee, Ben Hardy e Joseph Mazzello também conseguem acompanhar o protagonista, como os outros elementos da banda.
            Mesmo seguindo vários clichés das biopic musicais, “Bohemian Rhapsody” é um grande filme e oferece boas doses de espetáculo.


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