Este é,
supostamente, um filme biográfico sobre P.T. Barnum mas, em termos de
veracidade dos acontecimentos, digamos que “O Grande Showman” toma muitas
liberdades artísticas. Tirando isso, temos Hugh Jackman e Zack Efron de novo a
dar uso aos pulmões e o resultado é surpreendente bom.
Aqui vemos
a vida de P.T. Barnum e o modo de como se elevou de origens humildes para criar
o mundo do espetáculo.
Os tempos
dos musicais já tiveram melhores dias mas, geralmente, os raros que vão
aparecendo até têm sido agradavelmente bons. E, felizmente, isso é o que
acontece aqui. As músicas são cativantes e motivadoras e toda a coreografia
envolvente está muito bem executada.
O grande
problema é a história. Não tem muita substância e não existem, na verdade,
conflitos visto que estes são quase logo resolvidos num momento musical. É uma
narrativa que apenas serve para nos levar de música e música e, nesse caso, é
bem sucedido.
Jackman
prova-nos que consegue ser um grande “showman”: consegue interpretar, cantar e
dançar de forma incrível, transmitindo grande emoção sempre que a música começa
a tocar. Aliás, todo o elenco consegue brilhar nestas ocasiões, o que é um
grande feito. Só a parte com Rebecca Ferguson é que não foi retratada da melhor
maneira.
No final
das contas, “O Grande Showman” está longe de ser um dos melhores filmes do ano
passado mas consegue ser um grande musical, com momentos inspiradores e
motivadores.
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