Pronto,
podem dar o Óscar de melhor ator a Gary Oldman… Fim, próximo filme! Vá, vamos
falar um pouquinho mais sobre o filme, que conta com a realização a cargo de
Joe Wright (“Orgulho e Preconceito” e “Anna Karenina”), Gary Oldman como
protagonista, acompanhado por Kristin
Scott Thomas, Lily James, Ben Mendelsohn, entre outros. Atenção que se esperam
por um filme sobre toda a vida de Churchill vão ficar desapontados, já que aqui
é retratado apenas pouco mais de um mês da sua vida.
Nas etapas
iniciais da Segunda Guerra Mundial, o destino da Europa Ocidental está nas mãos
do recém-nomeado primeiro-ministro Winston Churchill. Este depara-se com uma
grande dúvida: entrar em conversações de paz com Hitler ou fazer a guerra mesmo
com hipóteses muito reduzidas.
Por esta
altura já Oldman ganhou o Globo de Ouro pela sua interpretação e nisso estou
completamente de acordo. Verdade seja dita, ainda não estrearam os grandes
nomes que se falam para esta temporada de prémios mas aquilo que o ator
conseguiu fazer em “A Hora Mais Negra” é de grande valor. Temos um Churchill
com uma grande determinação e sempre com uma resposta na ponta na língua que,
mesmo assim, demonstra ser humano com falhas, dúvidas e um grande sentido de
humor. Lily James, como a sua secretária, serve como a sua ligação ao povo e
quase uma consciência externa.
Uma coisa
que Joe Wright conseguiu fazer foi criar um filme com um ritmo incrível.
Estamos sempre com o coração nas mãos, tal são os momentos de intensidade, constantes
durante as duas horas de duração do filme. Mas não se torna cansativo, já que
temos uns momentos mais leves para desanuviar, antes de sermos levados de volta
para as indecisões do futuro da Europa.
Até agora,
eu estava na campanha de que deveria ser Hugh Jackman (“Logan”) a ganhar o
Óscar mas agora entrou mais um gladiador para a arena e vou estar até à entrega
dos prémios sem saber qual é o meu favorito.
“A Hora
Mais Negra” é um grande filme para este início de ano.
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