Filmes de
desgraças biológicas e zumbis não é o que não falta por aí, com uma grande
variedade de qualidade. Por isso, entrar neste jogo é sempre um grande risco,
onde se vêem poucas coisas novas e sem grandes inovações, mas pode ser que este
filme de Henry Joost e Ariel Schulman seja uma boa surpresa.
Depois de
um vírus já ter exterminado uma grande fatia da população, seguimos a vida de
uma jovem numa zona de quarentena, com a sua irmã mais velha infetada.
O filme tem
zumbis. Bem, não são os zumbis tradicionais. Estes cospem sangue e têm
parasitas no corpo mas possuem todas as caraterísticas habituais por isso vai
dar ao mesmo. O que aqui interessa mais é ver como as duas irmãs lidam com a
situação de quarentena e com o facto da mais velha, a qualquer momento, se
poder transformar. Também temos uma componente mais biológica e “psiquica” à
mistura que estava a ser interessante mas que não foi muito explorada.
Com o
desenvolvimento da narrativa vamos conhecendo melhor as duas protagonistas, as
suas relações, tanto entre elas, como com os seus pais e amigos. E nisso tanto
… como … fazem um bom trabalho, porém o filme não dá muita margem para grandes
interpretações (nem são precisas).
Sustos
também não são coisas que sejam muito abundantes em “Viral” pois não é bem um
filme de terror. Tem algumas caraterísticas de um, só que não é o típico de nos
querer fazer saltar da cadeira.
“Viral” vê-se bem e tem algumas premissas
interessantes relacionadas com a catástrofe biológica, só que o foco central é
a sua influência na vida de duas jovens.
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