27/04/2017

Viral (2017)



            Filmes de desgraças biológicas e zumbis não é o que não falta por aí, com uma grande variedade de qualidade. Por isso, entrar neste jogo é sempre um grande risco, onde se vêem poucas coisas novas e sem grandes inovações, mas pode ser que este filme de Henry Joost e Ariel Schulman seja uma boa surpresa.
            Depois de um vírus já ter exterminado uma grande fatia da população, seguimos a vida de uma jovem numa zona de quarentena, com a sua irmã mais velha infetada.
            O filme tem zumbis. Bem, não são os zumbis tradicionais. Estes cospem sangue e têm parasitas no corpo mas possuem todas as caraterísticas habituais por isso vai dar ao mesmo. O que aqui interessa mais é ver como as duas irmãs lidam com a situação de quarentena e com o facto da mais velha, a qualquer momento, se poder transformar. Também temos uma componente mais biológica e “psiquica” à mistura que estava a ser interessante mas que não foi muito explorada.
            Com o desenvolvimento da narrativa vamos conhecendo melhor as duas protagonistas, as suas relações, tanto entre elas, como com os seus pais e amigos. E nisso tanto … como … fazem um bom trabalho, porém o filme não dá muita margem para grandes interpretações (nem são precisas).
            Sustos também não são coisas que sejam muito abundantes em “Viral” pois não é bem um filme de terror. Tem algumas caraterísticas de um, só que não é o típico de nos querer fazer saltar da cadeira.
“Viral” vê-se bem e tem algumas premissas interessantes relacionadas com a catástrofe biológica, só que o foco central é a sua influência na vida de duas jovens.


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