Spin-offs
tanto podem ser razoáveis como uma desgraça completa. Este veio da animação
surpresa que foi o bem-sucedido “O Filme Lego” e envolve Batman mas será que é
possível haver lugar para estas peças no mundo do cinema?
Bruce
Wayne tem muito com que lidar, não só com os muitos e muitos criminosos que
habitam Gotham City, como também com a responsabilidade de criar um rapaz que
adotou.
Aquilo
que torna “Lego Batman” tão original e divertido é, ao mesmo tempo, aquilo que pode
afastar algumas pessoas. É preciso ter um grande conhecimento do mundo,
principalmente cinematográfico, de Batman e de tudo o que o envolve, com
bastantes referências a filmes anteriores e mesmo a personagens muito obscuras
do mundo do homem-morcego. O resto das pessoas conseguem divertir-se a ver o
filme - e provavelmente vão!- mas vai haver muita coisa que simplesmente irá
passar ao lado.
O
argumento também demonstra que, quem o escreveu, está familiarizado com a
personagem em questão, já que mergulha naquilo que a personagem verdadeiramente
é, explorando o seu sentimento de solidão e o desejo de uma nova família. E
isso nota-se nas interações com Alfred, Dick Grayson e Joker. As cenas e ação
estão a um bom nível, não só para os standards de peças Lego como também
relativamente a cenas de ação cinematográfica em geral. Existe uma situação ou
outra mais confusa mas não prejudica a grande qualidade global.
Há um
pequeno detalhe negativo para a dobragem pois, em algumas situações, tanto
tínhamos Bruce Wayne como Bruno Wayne! Tal era completamente escusado mas
pronto, não é nada que estrague a experiência geral do filme.
“Lego
Batman – O Filme” é uma grande animação, que atinge o seu verdadeiro potencial
para quem está por detrás da mitologia do vigilante de Gotham e, como sabem, “Batman
é amor, Batman é a vida”.
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