
A história resume-se ao facto que Stanley, um grande mágico, é chamado para provar a veracidade das capacidades místicas de Sophie, uma suposta médium.
Stanley é, provavelmente, uma das melhores personagens que tenho visto no grande ecrã. É cético, arrogante e muito racional (quem vir a série “Ossos” vai encontrar muitas semelhanças entre a protagonista da série e esta personagem), e ninguém melhor do que Colin Firth para dar vida a tal “ser”, com uma grande prestação.
O filme é um claro Allen, que se pode ver tanto pelos diálogos como pela caraterização das personagens; diálogos esses que são bastante interessantes mas, facilmente, podemos ver como todo o argumento se vai desenrolar, sem escapar aos clichés habituais.
Também gostei muito da personagem desempenhada por Eileen Atkins, com a sua comicidade e maneira de dar a volta ao protagonista. Já Emma Stone não me calhou propriamente bem. Faz um sólido esforço e até tem os seus momentos, mas a sua interpretação não me conseguiu convencer.
Este filme não é propriamente mágico mas não é nada de se deitar fora.
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