Um filme italiano que conta com
uma nomeação para o Óscar de melhor filme estrangeiro foi uma agradável
surpresa. Não estava à espera que fosse um filme tão divertido e interessante. Jep Gambardella já vive há décadas em Roma e conhece toda a gente e vive a vida de um “artista”. Agora, com 65 anos Jep quer encontrar um significado para a sua vida e deixar as constantes festas sem sentido.
O que foi para mim pior foi a duração do filme. Houve pelo menos duas ocasiões em que pensava que ia acabar. É verdade que se tivesse acabado em algum desses momentos não haveria uma conclusão satisfatória, não que isso alguma vez tenha sido um impedimento. Por isso, preparem-se para quase duas horas e meia.
Se tirarmos esse fator estamos perante um muito bom filme. Temos direito a grandes paisagens, paisagens essas que estão apresentadas em excelentes planos. Mas, não é só na imagem que o filme é positivo, a música também está a um grande nível, sendo muito bem aplicada em todas as situações.
O elenco consegue cumprir com a sua função, principalmente o protagonista. Toni Servillo consegue interpretar uma personagem complexa, que já na terceira idade não sabe o que quer da vida e que voltar a ter um sentido. O argumento, felizmente, consegue dar o devido tratamento a esta personagem e apresenta de uma maneira diferente Roma.
Um filme que não se deve perder.
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