30/01/2014

Eu, Frankenstein (I, Frankenstein - 2014)



                Eu gosto deste tipo de filmes, não há volta a dar nisso. Deem-me um filme de ação ou de terror que meta ao barulho demónios, vampiros, anjos, lobisomens e coisas que tais do mundo sobrenatural que é um filme bem passado! O grande problema é que este tipo de filmes, geralmente, apresenta sempre uma histórica básica. Infelizmente, “Eu, Frankenstein” encontra-se nesta categoria. 
                Frankenstein conseguiu criar uma criatura a partir de vários cadáveres. O problema é que ao rejeitar o seu “filho” (por achar que era uma criatura sem alma e que não devia estar viva) este ficou um pouco chateado. Após isto, esta criatura atormentada vai-se ver envolvida numa luta milenar entre demónios e gárgulas. 
                Vamos lá começar com a devastação. Aparentemente, quase todo o filme se passa numa única noite e, tendo em conta tudo o que se passa (não vou dizer o que é para não estragar a surpresa), parece-me bastante difícil de acreditar. Os efeitos, embora consigam surpreender no início, vão perdendo o seu encanto com o passar do tempo. O 3D, aqui, está uma autêntica anedota, servindo apenas para tornar os bilhetes mais caros. 
                O protagonista Aaron Eckhart consegue fazer um bom desempenho para o papel que lhe foi dado, sendo que a maior dificuldade era a de permanecer sempre com uma cara séria durante o filme todo. E, em termos de interpretações pela positiva, fica-se por aqui, até o grande Bill Nighy teve um papel miserável. 
                Não vai ser com este argumento que vão ter de dar grandes voltas à cabeça para saber o que está a acontecer, e mesmo assim tem uma quantidade aceitável de erros -é uma história muito linear que serve apenas como motivo para as cenas de pancadaria. Aliás, estes são os melhores momentos de todo o filme e, mesmo nessas situações, as coisas estão desequilibradas. 
                Um filme podia ter sido muito muito melhor.


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