03/12/2012

Pai Infernal (That's My Boy - 2012)



               Adam Sandler não anda a passar os melhores momentos da sua carreira. “Jack e Jill” ganhou tudo o que havia para ganhar no departamento de pior filme - e com toda a justiça. Será que Sandler se vai remediar em “Pai Infernal”?
               Por incrível que pareça, nada melhorou. “Pai Infernal” é, no mínimo, tão fraco como “Jack e Jill”, o que é muito mau. A história é absurda. Um rapaz, Donny, engravida a sua professora e é obrigado a tomar conta do filho, Todd. Vários anos depois, Donny, que nunca chegou a crescer, vê-se com problemas financeiros e vai aparecer no fim-de-semana do casamento do filho para tentar arranjar alguns trocos.
               O facto de Andy Samberg interpretar Todd podia ser uma mais-valia mas tal não se verifica. A personagem não tem nem piada e nem presença alguma. Sandler também tem de renovar o seu reportório de “piadas”, é que em todos os filmes dele são sempre as mesmas. E se, no início, ainda eram toleráveis, agora já são inadmissíveis.
               Para combater esta monotonia, temos a presença de vários conhecidos. Enquanto que, em “Jack e Jill”, tínhamos Al Pacino, agora temos Vanilla Ice. O que é completamente escusado pois não fazem diferença nenhuma.
               Tudo parece reciclado, parece que já vimos todas as piadas noutros filmes, que se resumem, na maior parte das vezes, em comédia brejeira. E, de facto, elas conseguem ter piada, como foi feito em “A Ressaca”, mas para isso têm de ser bem-feitas, o que não acontece aqui.
               É triste este ator ter chegado a este ponto. Pessoalmente, sempre gostei deste ator cómico mas ele tem de voltar aos seus melhores trabalhos e não a continuar a servir este lixo.
               Uma comédia muito, muito fraca.

Nota:0,5/5

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