Começando logo após o filme anterior, vemos que Michael Myers sobreviveu (o choque, eu sei!) e vai de novo espalhar o terror pela cidade de Haddonfield.
Esta nova sequela já não me caiu tão bem como o filme anterior. A história é uma confusão pegada, sem uma identidade própria, que parece que existe apenas para servir de ponte para o próximo filme. Porque aqui os elementos mais importantes da saga, Laurie Strode e a sua família, são praticamente enviados para segundo plano.
Este é provavelmente o “Halloween” em que Michael Myers mata mais gente e, depois da carnificina que vemos aqui, é quase de admirar que a cidade de Haddonfield tenha pessoas. Aquilo agora deve ser uma cidade deserta e, pelos vistos, quase toda a gente está de uma maneira ou outra relacionada com o terrível assassino, já que temos alguns retornados do filme original para aqui. As cenas de flashback, que foram algo criticadas, até gostei, pois mostrou uma nova exploração do filme original (e mostra um incrível trabalho de efeitos especiais práticos).
Decidiram meter pelo meio uma história de mentalidade de multidão e do quão destrutiva ela pode ser. E até entendo o sentido e é uma mensagem que deve ser partilhada, mas não é aqui implementada da melhor maneira.
Meter Laurie Strode confinada a uma cama de hospital, a falar com pessoas, durante todo o filme, quando ela foi protagonista do filme anterior, foi um grande desserviço à personagem. Isto tudo de a meter no banco de suplentes para apenas a usar no filme seguinte é uma estratégia sem grande sentido porque deixa este sem grande interesse.
“Halloween Mata” pode não ser uma sequela tão boa como o seu antecessor mas, mesmo assim, não deixa de ser um bom filme de terror e uma boa proposta para qualquer dia de Halloween.
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