Vocês já
viram as enormes doses de adrenalina que são os dois filmes anteriores? Este
não abranda na intensidade, e chega a subir ainda mais a fasquia.
Com a cabeça a prémio pela
sociedade de assassinos, John Wick vai ter de arranjar maneira de sobreviver e
dar a volta à situação.
Agora com o mundo atrás dele, não
há praticamente tempo para respirar, com cena de ação seguida de cena de ação:
ao fim das duas horas de duração do filme, já começa a cansar um pouco. Mas
estas cenas estão extremamente bem executadas, com poucos cortes, e é possível
seguir tudo o que está a acontecer, com formas ainda mais inovadoras de
“limpar” gente. O realizador Chad Stahelski (que fez todos os filmes da saga)
volta a entregar doses brutais de violência, que podem não agradar a todos.
Aqui surge uma maior exploração
de toda a mitologia deste mundo de assassinos (a sério, no filme parece que
metade dos habitantes de Nova Iorque são assassinos), com a introdução de
elementos como o Elder e a Juíza. Halle Berry também aparece aqui, contrastando
com o modus operandi do protagonista,
para dar boa variedade a toda a ação. Keanu Reeves volta a mostrar que foi
talhado para este papel, onde não tem de fazer um incrível trabalho de
interpretação, mas que basta entrar numa sala para criar uma presença e ser
intimidador.
A saga “John Wick” é uma daquelas
com que podemos contar para entregar enormes doses de ação, de uma maneira mais
“crua” e entusiasmante daquilo que estamos habituados nos dias de hoje. Aqui
fico à espera do já anunciado quarto capítulo!
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