
Quando
quatro jovens encontram uma consola antiga e começam a jogar, são de repente
“aspirados” para dentro do jogo, onde encarnam as personagens que escolheram inicialmente
e têm de salvar a selva de Jumanji, se quiserem voltar ao seu mundo.
Felizmente,
as coisas nem correram mal de todo. “Jumanji – Bem-Vindos à Selva” é uma
aventura muito divertida - não tivéssemos nós grandes pesos da comédia – mas,
mesmo assim, há algo que falta. Falta-lhe um pouco do coração e alma do
primeiro filme pois aqui temos, basicamente, 99% de comédia, o que não é mau
mas podia haver alguma variedade.
O modo
como os quatro jovens são caraterizados no início é bastante estereotipada, mas
tal tem um propósito: saber quem é quem quando a ação passa para os seus
avatares. Também a alteração de um jogo de tabuleiro para um jogo de consola
foi uma ideia bem implementada. Nos dias de hoje, a popularidade dos jogos de
tabuleiro já não é o que era. E assim é permitido “jogar” com alguns dos
chavões que caraterizam os videojogos.
Um
claro destaque é Jack Black que tem de fazer de rapariga popular e que nos
mostra que ainda consegue entregar grandes interpretações. Dwayne Johnson e
Kevin Hart voltam a mostrar a sua grande química, já demonstrada em “Central de
Inteligência”, e Karen Gillan tem a oportunidade de mostrar o que consegue
fazer, sem estar coberta de tinta como em Nebula dos “Guardiões da Galáxia”.
Os
efeitos especiais não estão perfeitos mas, na sua grande maioria, são
satisfatórios. A história também não é a melhor coisa que já passou pelos
cinemas (e então o vilão é para esquecer!) mas, no final, consegue ser o
necessário.
“Jumanji
– Bem-Vindos à Selva” é bem capaz de ser a melhor comédia que está agora nos
cinemas e consegue entregar um momento bem passado.
Jumanji: Bem-Vindos à Selva: 5*
ResponderEliminarFui vê-lo sem muitas expectativas, contudo essas expectativas foram superadas e foi uma agradável surpresa.
Cumprimentos, Frederico Daniel.