É
verdade que não fui grande apreciador do primeiro filme, as tartarugas eram as
personagens secundárias no seu próprio filme, e o destaque estava nos
protagonistas humanos. Mas, o filme tinha uns momentos divertidos e algumas
cenas interessantes, e é na esperança que isso seja o ponto forte da sequela
que vou ver este “Tartarugas Ninja Heróis Mutantes – O Romper das Sombras”.
Shredder
juntou-se ao cientista Baxter Stockman e aos não muito inteligentes Bebop e
Rocksteady para entregar a Terra a uma ameaça de outra dimensão: Kang. Só os
quatro irmãos é que vão ser capazes de parar este plano.
Uma
coisa esta sequela fez correto, que foi dar mais tempo de antena às tartarugas
e menos aos elementos humanos. Não que eles não estejam presentes, e até temos
novos elementos, mas já não parecem que são os protagonistas do filme. Agora
temos mais interações entre os quatro irmãos e como é que as suas relações
funcionam.
Embora
pareça que está sempre a acontecer alguma coisa, não temos muitas cenas de ação
no filme. Há algumas perseguições e uma sensação constante de que vai acontecer
algo, mas no fim acaba por não se concretizar. E vocês viram os aspetos das
tartarugas certo? Acham sinceramente que precisam de armas, quando parecem
tanques ambulantes? E é isso que acontece, elas poucas vezes usas as suas armas
já que praticamente são irrelevantes.
Stephen
Amell como Casey Jones parece uma boa ideia em papel, só que o ator está sempre
com um pequeno sorriso, tirando importância quando está a tentar falar a sério,
mas nas cenas de ação não desaponta. Bebop e Rocksteady conseguem trazer alguma
comédia no início, mas a meio do filme já começa a cansar.
“Tartarugas
Ninja Heróis Mutantes – O Romper das Sombras” consegue ser um pouco melhor que
o anterior por dar mais destaque às tartarugas, mas os humanos continuam a não
justificam a sua presença.
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