A
tendência de remakes continua, e a vítima desta vez é um filme argentino. E nem
me importo muito, porque foi da maneira que ouvi falar deste filme vencedor do
Óscar de língua estrangeira. Já para não falar que nesta versão o elenco é
constituído por Nicole Kidman, Chiwetel Ejiofor e Julia Roberts.
O duo
de investigadores do FBI, Ray e Jess, juntamente com a representante do
ministério público Claire, vê-se dividido quando descobrem que a filha de Jess
foi brutalmente assassinada. 13 anos depois Ray está convencido que encontrou o
responsável, para acabar de uma vez com o caso.
Este é
um filme de desempenhos e que tem uma história que nos deixa sempre na dúvida. O
que o filme consegue retratar melhor é as diferenças temporais, e assim podemos
ver como é que as personagens evoluíram, e o modo como ficaram marcadas por
este caso em particular.
Chiwetel
Ejiofor interpreta uma personagem que ficou obcecada pelo terrível crime que
aconteceu à filha da sua parceira, e que o impediu de avançar com a sua vida
pessoal. Nicole Kidman foi aquela que “aproveitou melhor o tempo” e conseguiu
avançar na carreira, sem nunca pensar muito no passado. Mas, a mudança mais
drástica é a de Julia Roberts, que inicialmente está sempre bem-disposta e a
fazer piada, e passados 13 anos parece um cadáver ambulante, sem qualquer
emoção ou vida.
O argumento embora bem
construído, para o meio/fim começa a deixar de ter muitas surpresas, mas mesmo
assim as relações entre as personagens até estavam bem construídas.
Um
thriller mediano que me deixou curioso em relação ao filme original.
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