O
segundo prato desta refeição de remakes portugueses - a trilogia Novos
Clássicos - já chegou às salas de cinema. E, tendo em conta que é, de novo,
realizado por Leonel Vieira e pela mesma equipa que nos trouxe a nova versão de
“O Pátio das Cantigas”, provavelmente ia ser mais do mesmo.
Anastácio,
um fanático adepto dos Leões de Alcochete, não quer perder o confronto com o
Barrancos do Inferno, rival do Alentejo. Para assistir ao jogo, só precisa de
fingir, juntamente com a sua família, que é rico para passar a noite em casa dos
Barata, cujo filho é amigo do Facebook da Jujú.
Enquanto
“O Pátio das Cantigas” foi fraco durante toda a duração, o mesmo não se passa
com “O Leão da Estrela”. Há situações que, de facto, têm muita piada, só que
também há outras que conseguem ser muito parvas. Felizmente, os momentos
cómicos conseguem ficar por cima, embora também não seja por muito.
Muita
da qualidade se deve à interpretação da fervorosa personagem de Miguel
Guilherme: enquanto as interações com a sua mulher (interpretada por Manuela
Couto) revelam os momentos mais sentidos, é com o Sr. Barata (José Raposo) que
temos as situações mais cómicas.
Só que
todo o filme não sabe a muito. Principalmente aquele final! Aquilo não é uma
forma decente de acabar um filme! Querem fazer uma sequela? Não me admirava
nada mas talvez isso também é esticar um pouco demais a corda.
Depois
do sucesso que foi o primeiro destes remakes, é de esperar que mesmo volte a
acontecer aqui. Ao menos o filme é ligeiramente melhor.
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