Tomorrowland – Terra do Amanhã (Tomorrowland - 2015)

                Quando primeiro ouvi falar deste filme não estava muito entusiasmado, pois já que é baseado numa atração dos parques da Disney não havia uma grande ligação. Mas, depois começaram a sair os trailers com um aspeto razoável, George Clooney também estava na empreitada e o facto do realizador Brad Bird (“Os Incríveis”, “Missão Impossível – Operação Fantasma”) ter preferido este projeto ao sétimo capítulo da saga “Star Wars”, eram alguns indícios de que “Tomorrowland – Terra do Amanhã” podia valer bem a ida ao cinema.

                Casey é uma jovem brilhante e otimista, que, de um momento para o outro, se vê numa missão com Frank, um antigo menino-prodígio desmotivado por desilusões, para desvendar os segredos da misteriosa terra de Tomorrowland e com isso salvar o mundo.

                A estrutura do filme não é muito consistente, as cenas em que a história avança e as interações entre as personagens estão bem-feitas, mas, quando se passa para a ação o filme perde alguma da sua emoção (exceto na parte do assalto à casa). O que foi uma surpresa, já que estamos a falar do realizador que conseguiu fazer um grande filme da saga “Missão Impossível”.

                Britt Robertson tem uma boa interpretação como a muito impressionável e brilhante Casey, que consegue ser a alma e otimismo do filme. Clooney também faz bem o seu papel de rezingão, mas esta também não é uma personagem que puxe muito pelo ator. Raffey Cassidy é adorável e Hugh Laurie não conseguiu convencer (o que foi uma grande pena).

                A mensagem do filme é clara. Por muita evolução científica que haja, é a humanidade que precisa de facto de passar para o nível seguinte.

                 Em algumas situações o filme perde um pouco o seu ritmo, mas as boas interpretações, bons efeitos especiais e um argumento que não é mau de todo, tornam “Tomorrowland – Terra do Amanhã” numa opção interessante, quando se tiver a pensar no que ir ver no cinema.