19/06/2014

A Culpa é das Estrelas (The Fault in Our Stars - 2014)



                Mais um filme que entra para a minha muito curta lista de filmes românticos, e por incrível que pareça consegui vê-lo até ao fim sem me faltar a paciência. O sucesso para essa fórmula mágica? Não é um filme nem demasiado lamecha nem depressivo (tendo em conta o tema) e consegue ter alguns bons momentos cómicos. 
                Hazel e Gus conhecem-se num grupo de apoio às vítimas de cancro. Hazel sempre com o seu tanque de oxigénio atrás está deprimida e Gus tem uma perna sintética e está sempre bem-disposto. A relação entre os dois vai salvar Hazel da sua depressão e da maneira como vê a vida. 
                “A Culpa é das Estrelas” serve para provar, mais uma vez, que Shailene Woodley tem um grande futuro no grande ecrã. Tanto como personagem num filme de ação com “Divergente”, como num filme dramático como este. E é aqui que tem um dos papéis mais exigentes até agora com Hazel. E o mesmo se pode dizer do co-protagonista interpretado por Ansel Elgort. 
                Um feito de valor deste romance é conseguir criar uma história romântica e profunda sem cair na lamechice exagerada. Isso também graças aos momentos mais cómicos entre os dois protagonista. Já para não falar quando entra em cena Willem Dafoe, que consegue representar uma das personagens mais desagradáveis dos últimos tempos. 
                Em termos de realização a coisa até correu bem, principalmente na banda-sonora. O argumento também é interessante e conseguiu dar um final satisfatório. 
                Um romance interessante que deve atrair os fãs do género.


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