Este foi um filme que me
conseguiu surpreender tendo em conta a temática apresentada. Afinal, é sobre a
visão de um rapto através dos olhos de uma trabalhadora do 112 (911 nos EUA). O
que tornou toda a emoção em grande foi a prestação exemplar de Halle Berry.
Resumindo aqui o filme em poucas linhas… Quando uma
veterana do serviço da 112 leva, sem intenção, à morte de uma rapariga que
ligou por causa de um assalto, nunca mais foi a mesma. Quando algum tempo
depois uma outra rapariga liga por causa do mesmo assassino vai ser a hipótese
de Jordan se redimir do passado.
O que é de louvar é que “A Chamada” consegue manter
sempre a ação com uma boa velocidade, o que consegue manter, quem o vê,
interessado. E, num filme em que estava à espera que fosse muito parado e
calmo, fiquei agradavelmente surpreendido.
Halle Berry também consegue fazer aqui uma boa
interpretação, como uma ex confiante trabalhadora dos serviços de emergência
que tem a oportunidade de se redimir. Não é o melhor trabalho da atriz mas este
também não vai ser a prestação que vai ser manchar a sua carreira. E, sem
dúvida, é muito graças a ela que o filme tem o interesse que tem.
Brad Anderson continua a fazer filmes que, embora não
sejam extraordinários, conseguem surpreender e merecem uma oportunidade.
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