Adam
Sandler não anda a passar os melhores momentos da sua carreira. “Jack e Jill”
ganhou tudo o que havia para ganhar no departamento de pior filme - e com toda
a justiça. Será que Sandler se vai remediar em “Pai Infernal”?
Por
incrível que pareça, nada melhorou. “Pai Infernal” é, no mínimo, tão fraco como
“Jack e Jill”, o que é muito mau. A história é absurda. Um rapaz, Donny,
engravida a sua professora e é obrigado a tomar conta do filho, Todd. Vários
anos depois, Donny, que nunca chegou a crescer, vê-se com problemas financeiros
e vai aparecer no fim-de-semana do casamento do filho para tentar arranjar
alguns trocos.
O
facto de Andy Samberg interpretar Todd podia ser uma mais-valia mas tal não se
verifica. A personagem não tem nem piada e nem presença alguma. Sandler também
tem de renovar o seu reportório de “piadas”, é que em todos os filmes dele são
sempre as mesmas. E se, no início, ainda eram toleráveis, agora já são
inadmissíveis.
Para
combater esta monotonia, temos a presença de vários conhecidos. Enquanto que, em
“Jack e Jill”, tínhamos Al Pacino, agora temos Vanilla Ice. O que é
completamente escusado pois não fazem diferença nenhuma.
Tudo
parece reciclado, parece que já vimos todas as piadas noutros filmes, que se
resumem, na maior parte das vezes, em comédia brejeira. E, de facto, elas
conseguem ter piada, como foi feito em “A Ressaca”, mas para isso têm de ser
bem-feitas, o que não acontece aqui.
É
triste este ator ter chegado a este ponto. Pessoalmente, sempre gostei deste ator
cómico mas ele tem de voltar aos seus melhores trabalhos e não a continuar a
servir este lixo.
Uma
comédia muito, muito fraca.
Nota:0,5/5
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