“Gone- 12
horas para Viver” tenta distanciar-se do típico filme de ação. Desta vez não
temos nem um polícia, nem um soldado, nem nada parecido, mas antes uma mulher
traumatizada. É verdade que não é de todo uma novidade, mas ao menos serve para
variar um pouco.
Quando a irmã de Jill Parrish
desaparece, esta pensa que é o mesmo homem que a raptou. O problema? Não foram
encontradas quaisquer provas que esse rapto tenha de facto acontecido, ficando
Jill catalogada como doente mental. Porém, Jill não desiste da sua ideia, por
isso vai fazer tudo para encontrar a sua irmã.
O grande problema deste filme é
a sua falta de credibilidade. Ninguém acredita muito que a protagonista fizesse
tudo o que fez no mundo real. O enredo é, também, ligeiramente fragmentado.
Parece que cada cena é um episódio, onde Jill fala - ou ameaça - alguém e
depois passa para a próxima localização.
Os atores também não fazem muito
para melhorar a situação. Estes encontram-se demasiado distantes para que o
espetador se ligue a elas.
Mas, se tirarmos tudo isto da
equação, é possível desfrutar do filme. A ação não é propriamente predominante,
contudo é suficiente para entreter. O final, embora não seja nada de por aí
além, é uma agradável surpresa.
É um thriller razoável.
Nota:2,5/5
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