“Homem de Ferro 2” é a sequela do muito bem sucedido “Homem
de Ferro”, que tinha dois propósitos: verificar se os filmes baseados em BD’s
teriam alguma hipótese no cinema, e se tal se verificasse, relançar a carreira
de Robert Downey Jr. Como foi o que aconteceu, não é de
estranha que tenha sido feita uma continuação.
Mas
será que houve uma evolução positiva para o segundo filme? Não foi mau de todo,
mas não houve um grande passo em frente. Enquanto que no primeiro filme houve
uma apresentação desta personagem, o segundo teve como propósito iniciar a
estória de “Os Vingadores”, que irá culminar no lançamento do filme com nome
próprio já este mês.
Não
querendo dizer que este filme faz “mal” à personagem. Muito pelo contrário, Robert
Downey Jr continua a ser o irreverente Tony Strark, um playboy multimilionário,
que ganhou a sua fortuna a construir armas mas que, após ver o mau uso que
estas tinham, decidiu dedicar todas as suas forças e dinheiro à construção de
uma armadura, que lhe ia permitir parar todo o mal que as suas armas tinham
criado.
Neste
segundo filme, Stark é pressionado pelo governo para revelar os segredos
tecnológicos por detrás da sua armadura, contudo este recusa com receio que
este conhecimento seja mal utilizado. E é com esta pressão e com o facto de
estar doente que Tony tem de continuar a salvar o mundo.
É
com uma grande ovação que esta personagem continua a assentar perfeitamente
neste ator, fazendo bom uso do seu humor sarcástico. Provavelmente se não fosse
este ator a desempenhar este papel, esta personagem não teria tanta força.
E
podem contar, como não podia deixar de ser, com grandes doses de ação e efeitos
especiais. Também especial atenção para a participação de Mickey Rourke, que
consegue criar um vilão convincente.
É
um filme que vale a pena ver tanto para os fãs da personagem como para os de
ação. E que serve como ponto de partida para “Os Vingadores”.
Nota:3,5/5
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