Antes de mais, gostaria de enquadrar “The Grey” numa específica categoria de filmes, os de sobrevivência. E neste caso temos a mistura de outros géneros, tais como aventura e drama.
O protagonista Ottway, interpretado por Liam Neeson, trabalha para uma companhia petrolífera como guarda-costas dos seus trabalhadores, no Alasca, abatendo lobos que se aproximem do grupo. Porém, quando estes estão de regresso à civilização, o avião onde estão despenha-se, e para sobreviver têm de percorrer quilómetros de terreno gelado, enquanto são perseguidos por uma matilha de lobos sedentos de sangue.
Neeson desempenha um bom papel como um homem solitário e atormentado pela perda da mulher. E a maneira como quase todos os restantes elementos do desastre de avião recorrema ele em busca de ajuda está muito interessante.
O ambiente e som também estavam de boa qualidade, criando um ambiente envolvente, mas insuficiente para prender durante muito tempo o espetador. Mas, na lista das características positivas, temos os confrontos entre os lobos e os sobreviventes, não demonstrando, nem homens invencíveis, nem lobos que não podem morrer, conseguindo um razoável equilíbrio entre as mortes dos dois grupos.
É um bom filme, mas falta-lhe um pouco mais de intensidade para conseguir subir para um nível superior.
Nota:3,5/5
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