18/02/2020

Birds of Prey (e a Fantabulástica Emancipação De Uma Harley Quinn) (Birds of Prey: And the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn - 2020)

Irra, não arranjavam um título mais comprido?! Acho que é relativamente seguro dizer que um dos elementos que mais se destacou em “Esquadrão Suicida” foi Harley Quinn, logo ter o seu próprio filme não é assim muito de estranhar. Mas, pelo vistos, não está sozinha, e forma o seu próprio grupo.
Harley separou-se do Joker e com isso desapareceu a sua proteção no mundo do crime, o que fez com que se torna-se alvo de um dos maiores criminosos de Gotham: Roman Sionis.
Os últimos filmes da DC têm sido alvo de críticas positivas, e eu tenho gostado deles, mas desta vez isso não é bem assim. Aqui, as críticas têm sido positivas, só o que para mim a coisa não correu assim muito bem. A começar pelo irritantemente comprido título, que não faz sentido de todo. Porque 80% do filme basicamente só seguimos Harley Quinn, sendo que os outros elementos apenas aparecem aqui e ali, e só formam o grupo, em si, na parte final do filme. Depois, temos toda a estrutura do filme muito esquizofrénica e barulhenta. É verdade que pode ter sido uma escolha para personificar o que se passa dentro da cabeça da protagonista mas o resultado final não correu da melhor maneira. Por fim, a classificação etária. Desculpem, mas não era necessário ser para maiores de 16. Isso é algo que se o filme não merecer não vale a pena ir por aí. “Joker” e “Logan” fizeram isso valer, mas aqui, com algumas pequenas alterações, podiamos ter um filme que chegava a muito mais gente.
Por outro lado, há muitas coisas positivas. As cenas de ação estão impecáveis, com as cenas corpo-a-corpo a conseguirem transmitir uma boa sensação, dentro das melhores deste género. Principalmente a cena passada na prisão com Harley. E agora podemos passar ao elenco, com Margot Robbie a voltar a fazer uma grande interpretação como a protagonista. Continua aqui a minha grande apreciação por Ewan McGregor, o vilão - só é pena o final que ele teve. Por outro lado, os outros “Birds”, Mary Elizabeth Winstead, Jurnee Smollett-Bell, Ella Jay Basco e Rosie Perez tiveram pouco tempo para se destacar, embora tenham criado um bom impacto. Queria ter visto mais de Winstead.
“Birds of Prey (e a Fantabulástica Emancipação De Uma Harley Quinn)” não passa do razoável, mas tem bons elementos que chegue para termos uma grande sequela.

Sem comentários:

Enviar um comentário