Robert
Zemeckis traz um novo filme às salas de cinema, desta vez com o duo de Brad
Pitt e Marion Cotillard num ambiente da Segunda Guerra Mundial. E aqui, para a
coisa funcionar, talvez uma das coisas mais importantes é conferir se a química
entre os protagonistas funciona e se nos conseguem levar do principio ao fim do
filme.
Em
1942, um espião canadiano, numa missão no norte de África, encontra uma agente
da resistência francesa para uma missão mortal em linhas inimigas. Depois, em Londres,
quando se voltam a encontrar, a sua relação vai ser testada pelos flagelos da
guerra.
Logo
aqui, na sinopse do filme, muita da tensão da primeira parte é perdida. É
verdade que não ocupa a maior parte da ação mas deixar algum suspense para
saber se a sua missão africana iria ser bem-sucedida podia ter sido bem-vindo. Mas,
passando isso adiante, o filme é interessante. Não é espetacular mas consegue
entreter. Principalmente, por causa das interpretações do duo de protagonistas,
onde Cotillard consegue um maior destaque que Pitt, porque é ela que está em
“julgamento” e que tem de nos convencer se é culpada ou inocente.
Tem
algumas cenas de ação bem conseguidas mas tal não é o foco principal. É algo com
mais tensão e com uma vertente mais romântica, sobre a vida de duas pessoas que
se encontraram sobre um clima de tensão e o que este clima pode criar ao longo
do tempo.
Zemeckis
é um grande realizador e volta a trazer-nos um bom filme, num género que já não
se vê com alguma frequência mas, mesmo assim, não é nada que me tenha
entusiasmado muito.
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