
Em
1942, um espião canadiano, numa missão no norte de África, encontra uma agente
da resistência francesa para uma missão mortal em linhas inimigas. Depois, em Londres,
quando se voltam a encontrar, a sua relação vai ser testada pelos flagelos da
guerra.
Logo
aqui, na sinopse do filme, muita da tensão da primeira parte é perdida. É
verdade que não ocupa a maior parte da ação mas deixar algum suspense para
saber se a sua missão africana iria ser bem-sucedida podia ter sido bem-vindo. Mas,
passando isso adiante, o filme é interessante. Não é espetacular mas consegue
entreter. Principalmente, por causa das interpretações do duo de protagonistas,
onde Cotillard consegue um maior destaque que Pitt, porque é ela que está em
“julgamento” e que tem de nos convencer se é culpada ou inocente.
Tem
algumas cenas de ação bem conseguidas mas tal não é o foco principal. É algo com
mais tensão e com uma vertente mais romântica, sobre a vida de duas pessoas que
se encontraram sobre um clima de tensão e o que este clima pode criar ao longo
do tempo.
Zemeckis
é um grande realizador e volta a trazer-nos um bom filme, num género que já não
se vê com alguma frequência mas, mesmo assim, não é nada que me tenha
entusiasmado muito.
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