05/07/2016

À Procura de Dory (Finding Dory - 2016)

           13 anos depois da missão de salvamento do pequeno peixe palhaço, eis que temos um filme a solo para a personagem que ajudou Ellen DeGeneres (na versão original) a atingir grande sucesso. “À Procura de Dory” está na mesma linha que “O Gato das Botas” e “Mínimos”, onde personagens secundárias tiveram uma oportunidade de brilhar só por si. Mas será que esta história do pequeno peixe esquecido valeu a pena a espera?
A frequentemente esquecida Dory tem um flash de memória, onde vê os seus pais e como os perdeu. Decide, então, começar uma viagem pelas suas origens e uma busca pelos seus progenitores.
Como é já habitual em filmes da Pixar, há sempre cenas de grande emoção embelezadas por uma grande qualidade técnica. E, aqui volta a acontecer. É verdade que não tem momentos tão emotivos como “À Procura de Nemo” ou o mais recente “Inside Out”, nem traz nada de novo no campo da animação mas, mesmo assim, consegue ter aqueles momentos caraterísticos Pixar, que nos deixam rendidos às personagens.
Foi surpreendente, pelo menos para mim, que Mandy e Nemo tivessem uma presença tão grande durante os acontecimentos (se calhar precisavam de alguém para dar uma força extra ao pequeno peixe azul). Até porque temos algumas personagens novas (mau era se assim não fosse), com principal destaque para o polvo medroso do mar Hank.
Algo que podia correr mal e tornar-se muito cansativo era ver Dory a esquecer-se sempre do que tem de fazer ou que tarefas tem de cumprir. Mas o filme consegue dar a volta a isso, com os flashes de memória a ser ativados sempre que Dory passava por algo que já tinha vivenciado. Não é um método particularmente novo mas consegue fazer o filme andar para a frente.
“À Procura de Dory” não é um marco na animação nem algo propriamente de espetacular - como foi o filme que lhe deu origem - mas é uma boa animação da Pixar para levar os mais pequenos este verão.

1 comentário:

  1. Eu amei o À Procura de Dory: 5*

    "À Procura de Dory" tem um argumento bem construído e uma história bastante tocante...

    Cumprimentos, Frederico Daniel.

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