23/03/2013

Sete Psicopatas (Seven Psychopaths - 2013)



                A minha apreciação deste filme foi variando aos poucos. Primeiro, ao ver o título, pensei “isto deve ser algum thriller cheio de gente maluca a matar-se a torto e a direito”. Depois, vi o trailer e vi que afinal tinha vários elementos de comédia; então, aí, a coisa já parecia mais composta. Mas, então como correu o filme em si? 
                Começarei com uma breve sinopse. Marty é um escritor com alguns problemas de bebida que está a tentar escrever um filme com o nome “Sete Psicopatas”. Porém, quando o seu amigo Billy o envolve no rapto de um cão de um perigoso ganster, Marty vai ter de fugir pela sua vida, ao mesmo tempo que vai escrevendo o seu guião. 
                Antes de mais, não fiquem todos entusiasmos a pensar que é uma comédia super-espetacular que vos vai fazer rir do princípio ao fim. Tem algumas cenas de ação que, por sinal, um pouco violentas para o restante tom do filme. Mas não deve ser por estas cenas que os apreciadores de comédia subtil devem ser afastados. 
                É um filme que goza com os vários clichés dos filmes; um excelente exemplo é: “Podemos fazer o que quisermos com as mulheres, mas não podemos matar um animal”. Contudo, em  algumas cenas, não se consegue distinguir muito bem se estamos a ver o filme em si ou se estamos a ver alguma cena do guião de Marty. 
                A prestação dos atores está a um grande nível, principalmente Christopher Walken e Sam Rockwell, que conseguem introduzir um tom mais cómico e brincalhão a todo o filme. 
                É um filme um pouco confuso mas que vale a pena ver.

1 comentário:

  1. Tenho lido repetidamente a ideia de ser um filme confuso, abusando dos clichès Tarantinianos. Ainda não sei bem o que pensar. Pareceu-me um filme com um argumento refrescante, e algumas ideias provocadoras, essencialmente em torno do conceito de história dentro de história, onde o filme de Marty se vai confundindo com o filme que vemos. Pareceu-me bem conseguido, mas se calhar fui demasiado condescendente.
    Cumprimentos!

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